A alfabetização é
o processo que desenvolve as habilidades de leitura e de escrita de um
sujeito, tornando-o capaz de identificar e decifrar os códigos escritos.
A UNESCO se comprometeu a diminuir os índices de analfabetismo no mundo,
pois nos países subdesenvolvidos cerca de 25% de adultos e crianças não
sabem ler e escrever, chegando a um total de novecentos milhões de
pessoas.
O índice de cidadãos alfabetizados de um país indica o nível de
desenvolvimento do mesmo. Quanto mais pessoas analfabetas, menos
desenvolvimento. Isso faz com que governantes procurem favorecer suas
estatísticas, criando projetos que melhorem essas taxas, mas não
garantem o aprendizado, como a educação por ciclos, onde os alunos não
podem repetir o ano, sendo aprovados para as séries seguintes, mesmo
apresentando grandes deficiências.
Os métodos mais utilizados no processo de alfabetização normalmente
levam os nomes de seus precursores. Jean Piaget, Montessori, e Paulo
Freire são exemplos disso.
A comemoração da data no Brasil acontece desde 1930, no dia 14 de
novembro, data da fundação do Ministério da Educação e Saúde Pública.
Foi uma importante conquista do governo de Getúlio Vargas, que havia
acabado de tomar posse.
A criação do ministério visava promover o ensino primário e combater o
analfabetismo no país.
Em 2000, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
realizou o censo sobre educação, concluindo que o índice de
analfabetismo no país atinge cerca de 13% da população do Brasil com
mais de dez anos de idade; a população de analfabetos absolutos de nosso
país ultrapassa o número de 16 milhões. Além desses índices, existem as
pessoas com mais de quinze anos que não permaneceram por quatro anos
nas escolas, consideradas analfabetas funcionais – lêem, mas não
interpretam, numa margem de trinta milhões de brasileiros.
As grandes incidências de analfabetismo em um país o deixa mais propenso
a aceitar as imposições dos governantes, assim como dos meios de
comunicação de massa, pois essa parte da população torna-se despreparada
para compreender os problemas sociais e lutar por seus direitos
enquanto cidadãos.
Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia
Por Jussara de Barros Graduada em Pedagogia